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Porto/Post/Doc (PT)

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O Porto/Post/Doc é um festival novo.  É um festival que quer captar o mundo sob o olhar do cinema e trazê-lo para a cidade.  Por isso mesmo, o Porto/Post/Doc aparece no panorama da oferta cultural do Porto como uma consequência de um novo despertar da cidade, numa altura em que a palavra cultura volta a estar presente nas conversas como algo que se conhece e ao qual se pertence sem esforço.  Finalmente, as prácticas culturais voltaram a fazer parte do quotidiano do Porto. Porto/Post/Doc  O Porto/Post/Doc, como o seu nome indica, é um festival que se coloca numa fronteira.  Assume a herança histórica da tradição do documentário, mas afirma que o género e afectado pelas formas de ficção. Mesmo que essa seja uma constatação histórica, o Porto/Post/Doca acredita que essa é também uma tendência para o futuro, como comprovam muitos dos documentários que irão ser projectados. O Porto/Post/Doc é um festival para a sua cidade. Um festival para o mundo. Um estival

Vinho do Porto. (PT)

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Ao Porto cidade, cheio de historia e encantos, quis o destino bafejar com o melhor produto nacional, o vinho do Porto. As cepas que lhe dão origem, começam a aparecer a cerca de 100 kms a leste do Porto, nas margens abruptas do rio Douro e afluentes e prolongam-se até à fronteira espanhola, constituindo a Região Demarcada e Regulamentada mais antiga do mundo. Margens do Rio Douro O cultivo e o fabrico do vinho no Vale do Douro remontam ao período romano, motivo pelo qual, ao longo dos séculos, atraiu as populações a fixarem-se nas suas margens. No séc XVII o vinho do Porto iniciou a grande expansão comercial devido às crescentes importações inglesas fomentadas, indirectamente, por Colbert, ministro francês, que impôs elevadas taxas de exportação aos vinhos de Bordéus. Foi na procura de novos fornecedores que os comerciantes britânicos descobriram o vinho do Porto. Desde que as uvas são colhidas até que o vinho vai para o mercado, são varias as fases por que tem de

Porto coffeehouses (EN)

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The coffeehouses with history in Porto are real visiting cards of the city. Downtown, one can find a few which stand out by their cultural dimension, hosting the most diverse events, such as social gatherings, book presentations, exhibitions and recitals. One of the most famous is Majestic, at Rua de Santa Catarina street, not only due to te refined service, but also because of the architectonic beauty of the building. MAJESTIC Café GUARANY Café Café BRASILEIRA Café PROGRESSO João Pires The refinement, together with good taste, make this coffeehouse one of the most attended, mainly by tourists. Also with a history and detainer of a particular beauty is Guarany, at avenida dos Aliados. One should note, as well, the Brasileira, at Rua de Sa da Bandeira, with a magnificent iron and glass parasol and an interior in which stand out of the crystals, marbles, and the carved leather furniture. Another example is Café Progresso, not fa

Centro Português de Fotografia (CPF)

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O centro português de fotografia (CPF) foi criado em 1996 e ocupa desde 2001, o edifício setecentista da Cadeia da Relação , em pleno centro histórico da cidade do Porto.  Actualmente o CPF é responsável por 67 fundos e colecções, de entre os quais se destacam a Colecção Nacional de Fotografia , com 7.513 documentos que ilustram a historia universal de fotografia e revelam o património fotográfico português e a colecção de câmaras, que ascende a 4.000 peças, com exemplares de todos os períodos de produção, incluindo as históricas daguerrianas, câmaras a tiroir, estereoscopicas de múltiplas objectivas (carte-de-visite), estando representadas todas as grandes marcas mundiais.  Centro Português de Fotografia (CPF) Para além das cerca de 300 câmaras miniatura, de espionagem, primeiros modelos de máquinas fotográficas a cores, photomaton, aparelhos especializados para fins científicos, industriais, militares e estereofotografia, a colecção inclui cerca de 60 non-cameras, na

Igreja e Torre dos Clérigos (Parte I)

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A igreja da irmandade de São Pedro dos Clérigos, no Porto, organiza-se em três corpos justapostos - igreja, dependências da irmandade e torre sineira - tendo esta ultima tal impacto visual que se transformou no ex-libris da cidade. Torre da Igreja dos Clérigos O projecto foi desenhado por Nicolau Nasoni, que nasceu em Itália e trabalhou em Siena, onde terá adquirido a sua formação de base. À passagem por Roma, seguiu-se uma estadia em Malta, onde trabalhou para o Grão Mestre D António Manuel de Vilhena. Aí conheceu também Roque Távora e Noronha, irmão do deão da Sé do Porto, D. Jerónimo. Foi assim, concerteza, que acabou por ser convidado para se mudar para aquela cidade, onde já estava em 1725, a trabalhar na Sé, edifício onde deixou a sua marca. A primeira obra portuguesa que se lhe deve integralmente é a igreja vulgarmente conhecida como "dos clérigos", por ser pertença da irmandade com o mesmo nome, da qual já era presidente o já referido D Jerónimo T

Igreja e Torre dos Clérigos (Parte II)

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Igreja e Torre dos Clérigos (Parte II) A construção da igreja colocava alguns problemas interessantes, a que Nasoni soube responder com soluções criativas e indubitavelmente eficazes. A dificuldade maior prendia-se com o formato o lote, longo mas estreito. Para tirar pleno partido desta situação, Nicolau Nasoni rejeitou a formula usada tradicionalmente em Portugal de colocar as torres na fachada e retirou-as antes para as traseiras, libertando assim espaço na frente da igreja (o projecto inicial incluía duas torres, solução depois substituída por uma só torre). Ao mesmo tempo a inclinação da rua, hoje dos clérigos confere uma grande verticalidade à fachada, efeito sublinhado pela rotação do seu eixo em relação à rua. Por fim, Nicolau Nasoni conferiu à torre enorme altura (75 metros) e decorou-a com grande variedade de formas atribuindo-lhe o protagonismo do conjunto. A conjugação de todos estes factores dá lugar a um incontornável efeito de monumentalidade. A origina

PortoCartoon laughing at the world

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Begun in 1999, PortoCartoon quickly became a focal point for humorous design on a wolrd scale. Hundreds of cartoonists have participated in it every year, with cartoons that have exalted the universal language of the cartoon. Dealing with different themes, the cartoons demonstrate very well the reflexive strength of humour on the problems that most preocupy the world. War, pollution, hunger, consumerism, scarcity of water, abuse of power are some of the topics that the cartoonists pencils analyse with mordacity and artfulness. The affirmation of the cartoon as one of the most universal languages is clear. It is a very good expression of the world. Porto, 3rd august 2014 Joao Pires